O número de pessoas inférteis no Brasil é de aproximadamente 8 milhões, Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No mundo, esse número chega a ultrapassar os 80 milhões. Ou seja, em média, a cada seis casais, um enfrentará dificuldades para engravidar. É comum que, em alguns meses, um casal em idade fértil, que pratique relações sexuais rotineiramente sem o uso de métodos contraceptivos, engravide. Se após um ano de tentativas não houver gravidez, é necessário investigar a causa. Você, seu parceiro, ou ambos, podem apresentar alguma irregularidade no sistema reprodutivo.

Calcula-se que aproximadamente 35% dos casos de infertilidade estão relacionados à mulher, outros 35% estão relacionados ao homem, 20% decorre de ambos e 10% têm origem desconhecida. As principais causas da infertilidade feminina são problemas na ovulação provenientes de distúrbios hormonais que a impedem ou a desregulam, como a síndrome do ovário policístico; a endometriose; alterações nas tubas uterinas; o uso de medicamentos tóxicos ou exposição à radiação; e a idade, já que, a partir dos 30 anos, a quantidade de óvulos no corpo de uma mulher é consideravelmente reduzida.

Já entre os homens, as principais causas da infertilidade são alterações químicas e físicas nos espermatozoides, ou doenças que afetem sua produção, como a varicocele; o uso de medicamentos tóxicos ou a exposição à radiação; o tabagismo e a obesidade. Logo, manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, não consumir álcool, tabaco ou cafeína em excesso são hábitos que colaboram para a fertilidade.

A infertilidade pode ser classificada como “primária”, quando nunca houve gestação, e “secundária”, caso alguma gravidez tenha ocorrido anteriormente. Após o diagnóstico, é necessário buscar orientação médica.

Felizmente, há décadas, a ciência vem investindo em estudos que possibilitaram o desenvolvimento de excelentes técnicas de reprodução humana vêm ganhando espaço.

Foi em 1978, na Inglaterra, que a evolução da medicina possibilitou o nascimento do primeiro bebê de proveta. No Brasil, o primeiro procedimento de fertilização in vitro é datado de 1984. Desde então, o número cresce anualmente, e o país já é o líder na América Latina no uso de diferentes técnicas. Uma pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que mais de 40 mil ciclos de fertilização in vitro foram realizados somente em 2019. Calcula-se que, em todo o mundo, 2 milhões de ciclos sejam realizados por ano. No entanto, é válido ressaltar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) determina que para submeter-se a um tratamento de reprodução assistida, é necessário ter até 50 anos de idade, a fim de evitar riscos para mãe e para o bebê.

Com os equipamentos mais modernos, tecnologia de última geração e uma equipe multidisciplinar, humanizada, competente e dedicada, a Criar tem alcançado altos índices de sucesso nos procedimentos de reprodução assistida, transformando a vida de centenas de pessoas que desejam ter filhos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Abrir Chat
Precisa de ajuda?
Olá em que podemos ajudar?